Oscilações na Escrita de Monteiro Lobato: Escritura ou Escrevência?
Sinopse
"A investigação em torno da escrita de Monteiro Lobato foi norteada, sobretudo, por algumas teorizações de Roland Barthes (em que o diálogo com a psicanálise torna-se profícuo), mais, especificadamente, por seus conceitos de escritura e escrevência. A partir desse instrumental teórico, buscou-se reler as obras Viagem ao Céu (1932), Memórias da Emília (1936), Dom Quixote das Crianças (1936), O Pica-Pau Amarelo (1939) e A reforma da natureza (1941), apontando-se oscilações na escrita do autor, que ora rende à escritura, ora à escrevência. Considerando que, tradicionalmente, privilegiam-se leituras voltadas para a exaltação e idealização de sua personalidade e de seus feitos enquanto intelectual “revolucionário”, bem como para a importância dos conteúdos ideológicos de suas obras na formação das crianças, o destaque do movimento oscilatório na escrita de Lobato propicia um novo olhar crítico sobre sua produção literária."
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