DA ELEGIA ERÓTICA ROMANA À LÍRICA ROMÂNTICA: A tradução parafrástica dos Amores, de Ovídio, por António Feliciano de Castilho (1858)

Autores

Giovani Silveira Duarte

Sinopse

Esta obra tem como objetivo analisar, a partir do cotejo de concepções clássicas e modernas acerca dos gêneros lírica e elegia, de que modo a tradução parafrástica da obra Amores, de Ovídio, elaborada por António Feliciano de Castilho em 1858, privilegia a língua de chegada, o Português, e despreza os critérios tradicionais que pautavam, na Antiguidade, o gênero elegíaco, visto que o tradutor lança mão de variações diversas referentes sobretudo à métrica ao longo da obra, chegando a inclusive inserir versos que não estavam na versão latina. O trabalho não se pretende meramente comparativo, ou seja, a simplesmente cotejar ingenuamente o original e o seu correspondente em língua vernácula, com vistas a demonstrar as diferenças entre um texto e outro, mas, sim, quer sob a luz dos critérios tradutológicos explicitados no prefácio da obra pelo erudito português, quer mediante noções antigas e modernas desses gêneros poéticos, perceber a relação agonística e emulativa travada entre o poema ovidiano e a nova fatura portuguesa. Boa leitura!

Estatísticas de Downloads

Não há dados estatísticos.
Capa para DA ELEGIA ERÓTICA ROMANA À LÍRICA ROMÂNTICA: A tradução parafrástica dos Amores, de Ovídio, por António Feliciano de Castilho (1858)

Detalhes sobre essa publicação

Dimensões físicas